Feminismos Sul-Sur é desejo e necessidade de fazer circular entre nós ideias, notas, pensamentos, propostas, ações, documentos, corpos e imagens que fazem vibrar a batalha anti-neoliberalismo via lutas e práticas feministas, tomando impulso nas lufadas de ar oriundas da América Latina — especialmente do Chile e da Argentina, nos últimos anos. Trata-se de com elas contribuir para a “revolta de revoltas” (na proposta de Javiera Manzi e Alondra Carrillo) em curso, canalizando em terras brasileiras os ventos que se mesclam pelos demais territórios e relações do sul-sul (na expressão de Silvia Rivera Cusicanqui).

Feminismos Sul-Sur é também um intento de traduzir não só linguisticamente como processualmente uma polifonia de discursos, práticas situadas e sensibilidades futuras, passadas e presentes. Um ziguezague de escrituras — práticas artísticas, pesquisas situadas, como experiências organizativas, de cuidado, sexuais, amorosas, poéticas, amistosas — e processos como a greve geral feminista 8M, a maré verde e o nem uma menos, entre outros devires feministas.

Feminismos Sul é, em suma, uma proposta coletiva e aberta ao pensamento, à poesia e a todas as corpas.

Organizam: Paula Cobo–Guevara e Tania Rivera

Feministas e “Políticas” (1984)

Além de reconhecer algumas evidências no plano da aparência e formular algumas hipóteses provisórias, ainda não é possível tratar seriamente e em toda a sua magnitude da relação entre as mulheres e o político, razão pela qual me permitirei um ensaio simples e pessoal sobre dois estilos do fazer e

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Manifesto: Feminismo da vibração

Manifesto: Feminismo da Vibração Katia Sepúlveda. Quero que o mundo reconheça comigo a porta aberta de cada consciência Franz Fanon O feminismo da vibração é complementar à luta antirracista, quero dizer, complementar à coexistência e ao apoio coletivo, porque cria novos Imaginários de luta frente ao opressor das vulnerabilidades, entretanto não venho

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Nossas luzes na penumbra: potência feminista e urgências destituintes

Nossas luzes na penumbra: potência feminista e urgências destituintes Alondra Carrillo Vidal y Javiera Manzi Araneda Tradução Larissa Drigo Agostinho Antes de 8 de março de 2019 e a imagem que cristalizaria os longos dias de trabalho, diálogos exaustivos, múltiplas articulações e noites de insônia comum, a reação mais recorrente

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